Monday, October 30, 2006

Indignada, inconformada, impotente, decepcionada, frustrada... com o resultado das eleições. Sinto-me envergonhada de ser brasileira. De deixar no poder um presidente psicopata, que não respeita seu país, seu povo. Que rouba descaradamente, sem medo, sem vergonha, sem escrúpulos e consegue continuar no poder, se fazendo de vítima, reeleito pelo seu próprio povo, roubado, enganado, que acredita na inocência do sr. Presidente povão, companheiro. É tanta mentira que enoja, é tudo tão explícito que é humilhante. O que está acontecendo com o brasileiro? Onde o país vai parar? Mais quatro anos de OBA - OBA! De viagens, de corrupção, de sujeira, de cara de pau, de ditadura. Do homem que acredita ser o sr. Razão e manipula o povo ignorante, sem estudos, burro. Que continuará sempre burro, humilhado, roubado e pisoteado pelos seus governantes depois dessa reeleição. O país vive um momento de corno manso. O povo vê o amante, sabe do amante e aceita o amante, simplesmente consegue conviver com ele, numa boa...sinceramente meu coração dói quando vejo a realidade do meu Brasil, que eu sempre tive orgulho e hoje, me envergonho, me entristeço. Minha vontade é de ir embora, e esquecer da minha origem. Onde estão os caras pintadas? Os movimentos estudantis, os jovens que acreditam e lutam por um país melhor, mais digno?

O meu voto é para uma revolução! Chega de corrupção! Acorda Brasil!!

Lise de Paula

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Dazaranha: Preto Vermelho

É bomba!
A casa que não se mora fica do lado de fora
E toda hora tem gente que quer comer
Antes da democracia adivinhar tem que ter
Arroz com feijão e casa pra morar
Não!
Jereré não é Jurerê
Jogue fora essa idéia de achar
Que sem você haverá mudança
Tribo banguela não combina com cacique sorridente
É tanta gente rica, mas é tanto indigente
Sobrando incruzilhada, o que não falta é inspiração
Esse é o país da sacanagem, é o país da putaria
Pra vender cerveja é a felicidade
Vendendo sexo a qualquer idade
Olha mamãe esse é o atalho pro perigo
A iniciação ao risco é que é gostoso
Tem campanha, tem recado e o Daza avisa:
Isso mata de curiosidade

Vejo o degelo da promessa no palanque dessa festa
E acredito muito pouco nos exemplos de conversa
É pra fazer o que se faz ou é pra fazer o que se diz
Se qués, qués, se não qués, diz

Preto, vermelho, pipoca, galinha sem cabeça
O mundo gira e a coisa fica como tua, vai
Se vira, dá um jeito!